27/01/2009

ANNA HALPRIN- fotos

Já há mais de três anos que não assistia a uma peça de dança contemporanea. Desde que o Rivoli ficou ocupado com a companhia do Lá Féria.... A ultima foi a 13 (dia de azar ??) de Junho de 2006, e foi uma da sque mais gostei, VSPRS , produção e encenação Les Ballets C. de La B. do belga, Alan Platel. Ontem talvez tem sido a melhor. Estou sem palavras, no coments!! as imagens valem mil palavras. As imagens representam a sequençia da peça. Vestir /Despir, nós descobrir / redescobrir, fascinante ambiguidade.Trata-se de ver no palco para realizar actividades funcionais, tais como acções de vestir ou despir são entendidas. Tais gestos não são reproduzidas com neutralidade, mas reapropriadas por bailarinos num acto artístico. Isso transforma essas ações. Especialmente a execução, mas é tudo natural. Sem comentários do publico. Nunca vi ninguém despir-se desta forma. Os bailarinos despiram mais de três vezes daquela maneira. A peça estava esgotadissíma já há mais de quinze dias. Começou ainda as luzes estavam acesas, sem ninguem se aperceber aparece á nossa frente, mas na plateia um bailarino a falar para as bailarinas que estavam espalhadas pela sala e sentadas nas cadeiras. Entram em diálogo, desceram em direcção ao palco, começam a despir-se daquela forma tão teatral realizada por cada um cuidadosamente e exagerando na lentidão. Cada um dos artistas faz a sua própria interpretação. Desde então, a dança começou a existir ? Sim foi a primeira vez que numa performance eles não dançaram muito, movimentavam-se será mais o termo ??. Seguiu-se uma clara improvisação e júbilo. Os executantes introduzem gestos nestes campos por vezes irónicos, por vezes brutais. Os mesmos gestos que fazem parte "stripping" alteraram radicalmente o sentido quando são mais intensas quando ficam em duo, ou cara a cara. A música de Morton Subotnick não podia ser outra. Excelente.Um sonho colorido e um desfile para o qual os dançarinos enfeitados com acessórios assumem a aparência de uma procissão rodoviária envolvidos em adereços papel, sabotando a cortina que estava instalado por cima do palco. Para conclusão final corpos nús algumas gramas de pintura colorida (um pinta o pénis , outro desenha na rabo pinturas,m o suficiente para transformar os corpos num espaço de representação de figuras tribais. Conceito e direcção artística: Anne Collod (em diálogo com Anna Halprin e Morton Subotnick - musica.) Interpretação e co-criação:Boaz Barkan, Nuno Bizarro, Alan Buffard, Anne Collod, DD Dorvillier, Vera Mantero, reconhecia de imediato, já tinha visto uma anterior coreografia.

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