26/08/2009

Truman Capote

Truman Capote morreu por causa do seu vício por álcool e barbitúricos. A sua vida foi tão polêmica como tão grandes foram as suas obras. Pai do romance de "não-ficção",nos quais muitos personagens existiam de verdade e, outras vezes, eram produto de sua imaginação, criou um novo género literário. Algumas de suas obras foram levadas ao cinema. Capote também possuía uma língua afiada e provocadora, além de uma imagem de escritor maldito. A mãe era alcoólatra e acabou por cometee suicídio, o pai era um viciado em sexo que coleccionava amantes. Faz hoje 25 anos que morreu Truman Capote. Morreu a 25 de Agosto de 1984, em Los Angeles, cidade dos EUA que detestava. O famoso escritor estava hospedado na casa de sua amiga, Joanne Carson, onde dormiu seu último sono, a um mês de seu 60º aniversário A causa da morte foi ingestão de barbitúricos. Capote consumia álcool e drogas e isso conduziu-o à morte, até criou um "cocktail Capote", o nome da mistura de álcool e barbitúricos que inventou. Truman tornou-se freqüentador assíduo do célebre Studio 54, e sempre esteve acompanhado de belas mulheres. Uma de suas companhias favoritas era Marilyn Monroe, sobre quem, numa ocasião, disse: "É a bondade em pessoa". Mas nenhuma dessas mulheres, apesar da admiração que sempre teve por elas, chegou a namorar, razão: não gostava de mulheres, mas de homens. O escritor nunca escondeu a sua homossexualidade. Pelo contrário, defendeu a sua orientação sexual na televisão e participou de várias manifestações em prol dos direitos dos gays. O seu companheiro sentimental foi Jack Dunphy, a quem enganou com outros amantes, mas com quem viveu por 25 anos. Publica o primeiro conto escrito em 1944,intitulado "Miriam". Em 1946, 1948 e 1951 ganha o prémio O. Henry. Em 1948, lança o primeiro livro, "Other voices, other rooms", no qual incorpora elementos autobiográficos e conta a história de um menino que procura desesperadamente o pai. Em 1964, publica o romance "Breakfast at Tiffany´s". No ano seguinte, depois de seis anos de uma minuciosa pesquisa, publica o célebre "A sangue frio", obra que o consagra como um escritor de fama internacional. Não sou um santo. Sou um alcoólatra, um drogado, um homossexual e um génio. Certamente, poderia ter sido todas essas quatro coisas e ter continuado sendo um santo". "Só direi que não sou uma pessoa feliz. Só os imbecis ou os idiotas são felizes".

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