31/12/2011

R.I.P. SAM RIVERS


O saxofonista Sam Rivers, um dos grandes nomes do jazz de improv e vanguarda, morreu aos 88 anos de pneumonia em Orlando (Florida, sudeste dos EUA), confirmou a sua famíliaºna segunda-feira aos 88.
Nascido em Oklahoma numa família de músicos, Rivers adoptou o estilo musical “bebop” nos anos 50.

Membros da comunidade de Nova Iorque, incluindo o compositor de jazz Darcy James Argue e os trumpeters David Weiss e Marcus Printup, estão passando a palavra que o grande saxofonista / compositor / e maestro Sam River morreu anteontem.

Rivers de 88 anos que morava perto de Orlando, Florida, fazia música com amplitude estilística bastante informado por uma riqueza de inspirações. Foi uma figura marcante na história do free jazz, mas também estava completamente mergulhado nos rigores do bebop.

Rivers foi membro do Quinteto de Miles Davis na década de 1960 antes de Wayne Shorter se juntar ao grupo, e fez tournées com a cantora Billie Holiday, antes de integrar o álbum de Miles in Tóquio, 1964. Rivers posteriormente apareceu em algumas gravações da Blue Note, incluindo o clássico sob sua própria liderança, Fuchsia Swing Song, tocou com Dave Holland, Tony Williams’ Spring and Life Time, Larry Young Into Somethin‘ e Bobby Hutcherson Dialogue.

Em 1970, Rivers e a sua mulher Bea compraram um apartamento no coração de Nova Iorque, ao qual chamaram Studio Rivbea e cujas portas estavam sempre abertas para os músicos e admiradores do jazz.
Em pouco tempo, este lugar converteu-se na pedra angular do movimento “Loft jazz scene”, que se popularizou nos anos 70, em Nova Iorque, e que consiste em fazer concertos em grandes apartamentos, que são de facto fábricas recicladas e armazéns em desuso. Nos anos 80, Rivers tocou durante quatro anos com a banda United Nations de John Birks “Dizzy” Gillespie, e depois estabeleceu-se em Orlando e formou a sua própria banda.
“Para mim, o meu pai esteve de férias a vida toda”, disse a sua filha e empresária Monique Rivers Williams na segunda-feira, ao jornal “The Orlando Sentinal”, ao informar sobre o falecimento.
“Ele costumava dizer-me: ‘Estou a trabalhar, mas aproveito cada momento”, explicou.
“Reforma não fazia parte do seu vocabulário. Ele costumava perguntar-me: Para que temos essa palavra?”, acrescentou.

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