04/02/2013

THE DIRTY PROJECTORS

Já disseram que Dave Longstreth, o lider e principal compositor dos Dirty Projectors, sabe trabalhar muito bem orquestrações e melodias vocais deu uma mexida no rock e faz um trabalho comparável às experimentações bem-sucedidas de Frank Zappa. Swing Lo Magellan, o sexto trabalho oficial, o disco mais acessível da banda – até mais do que Bitte Orca, um dos melhores discos de 2009.

 E a acessibilidade ganha peso maior com a declaração de Longstreth sobre o novo álbum: “é um disco de canções, um álbum de composições".

De qualquer forma, (é) ou(não) bom confiar no que dizem por aí. Tira tuas próprias conclusões.

 Outra reinvenção numa carreira definida pela reinvenção, Swing Lo Magellan faz o que nenhum álbum dos Dirty Projectors fez antes: sobre as músicas. Poucos compositores podem retirar o desafio de escrever o mais simples e direto possível, e menos ainda poder fazê-lo e ficar com algo que se sente irredutivelmente pessoal. It’s more heart than sleeve.

 O álbum contém alguns dos maiores coros na carreira da banda(Offspring Are Blank e Unto Caesar),bem como alguns dos mais simples e desarmantes(Irresponsible Tune). Gun Has No Trigger é um sonho febril de paranóia em êxtase, Dance For You é uma canção de busca, de profundidade espiritual(“Gyptian and Ligeti” sugere Longstreth). O terno amor declarado em Impregnable Question, teria ressoado em qualquer época musical dos últimos cem anos.

Dirty Projectors foi formado em 2003 por David Longstreth, usando o apelido para lançar álbuns descontroladamente imaginativos baseados na guitarra abrangendo e marcando a música experimental, composição, eletrónica, hardcore, e a polifonia vocal medieval.

Os primeiros anos da banda contou com um elenco de músicos evoluindo, e solidificando em torno de Longstreth (vocal e guitarra), Amber Coffman (vocal e guitarra), Nat Baldwin (baixo), Angel Deradoorian (vocal e teclado) e Brian McOmber (bateria).

Haley Dekle (vocais) juntou-se em 2009. Bitte Orca de 2009 foi o momento da fuga Dirty Projectors, aterrando em quase todas as listas  Álbum do Ano, e levou-os para os cinco continentes durante dois anos.

 Também 2009 viu a banda colaborar com David Byrne e The Roots, aparecendo no Late Show com David Letterman e Late Night with Jimmy Fallon, assim como em muitos clubes e festivais internacionais.

 Em 2010, a banda colaborou com Björk no EP, Mount Wittenberg Orca que gerou mais de US $ 60.000 para a National Geographic preservar os selvagens recifes oceânicos. Eles também apresentaram o álbum de 2005, The Address Getty, com 20 musicos do chamber ensemble Alarm Will Sound no Lincoln Center em New York, no Barbican em Londres, e ainda no Walt Disney Concert Hall, LA, bem como vender 3000-cap no Terminal 5 em New York.

 As músicas de Swing Lo Magallan foram selecionadas a partir de doze meses de escrita constante e gravado numa casa estranha no Condado de Delaware, em Nova York. Longstreth, produziu, mixou, escolheu, e escreveu 70 novas músicas. A banda-Amber Coffman (vocal e guitarra), Nat Baldwin (baixo), Brian McOmber (bateria) e Haley Dekle (vocal) - muitas vezes juntou-se a ele, ensaiando as novas músicas no sotão da casa A-frame. (a vocalista Angel Deradoorian entrou num hiato com a banda).

As 12 canções do Swing Lo Magallan foram peneiradas de cerca de 40 demos acabadas. As gravações finais dão a impressão de um estilo de trabalho informal: o álbum é uma coleção de momentos: acidental, fortuito, espontâneo. As performances sentem-se quentes e imperfeitas. A intimidade sem protecção é um pouco do novo olhar para a banda, e verifica-se que é um olhar muito bom. É um álbum que vem do coração de uma das bandas mais destemidamente cerebrais dos últimos dez anos

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